6 substâncias químicas mais tóxicas presentes em sua casa

Essas substâncias são desreguladores endócrinos que se acumulam no meio ambiente e entram no nosso organismo através do ar, água e embalagens de alimentos
Talvez você nunca tenha ouvido falar em desreguladores ou disruptores endócrinos, mas é possível que já tenha lido, recentemente, algo sobre a proibição, feita pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), de mamadeiras com Bisfenol A (BPA) – substância presente no plástico policarbonato e resina epóxi, e que está associada a diversos problemas de saúde.
Os desreguladores endócrinos são substâncias que estão no meio ambiente e que têm ação no sistema endócrino humano. De acordo com Cristiane Kochi, membro da SBEM-SP (Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), essa ação pode ocorrer por mecanismos diferentes. “Esses desreguladores podem ser naturais ou sintéticos e essas substâncias se acumulam no meio ambiente e entram no nosso organismo através do ar, água, embalagens que acondicionam alimentos e outros produtos usados no trabalho e em casa. Além disso, os desreguladores podem ter passagem pela placenta e pelo leite materno”, explica.
Patrícia Peschel Alves Silva, endocrinologista da Clínica Sete, em Curitiba, destaca que essas substâncias são deletérias à função endócrina, atuando em receptores, na síntese ou nas vias de sinalização destes hormônios. “Com isso podem prejudicar o crescimento, desenvolvimento, função reprodutiva, sistema imunológico, sistema neurológico e até estar relacionados ao desenvolvimento de cânceres”, diz. “Elas podem ser encontradas em pesticidas, eletrônicos, cosméticos, plásticos, itens de cuidado pessoal, alimentos etc.”, acrescenta.
De acordo com Patrícia Silva, a maior preocupação é em relação aos efeitos potenciais da exposição dos disruptores precocemente, intraútero, em bebês, crianças, adolescentes e gestantes. “Novos estudos reportam efeitos sobre o desenvolvimento neural das crianças, má formação genital em meninos, deficit de atenção/hiperatividade em crianças, puberdade precoce, alteração reprodutiva e cânceres relacionados ao sistema endócrino (próstata, mamas, tireoide) e outras desordens”, diz.
  
A endocrinologista Patrícia ressalta que existe cerca de 800 substâncias químicas conhecidas ou suspeitas de serem capazes de interferir na função hormonal, mas apenas poucas delas têm sido investigadas em testes capazes de identificar os seu efeitos. E o maior problema é que, como algumas substâncias estão difundidas no solo, ar, há dificuldades em evitá-las.
Abaixo você confere uma lista com nomes e informações sobre onde são encontrados alguns desreguladores endócrinos:
1. Perclorato
Substância química presente em fogos de artifício, fertilizantes, explosivos. “Pode agir negativamente na formação do hormônio tireoidiano, podendo levar a um quadro de hipotireoidismo (falta do hormônio da tireoide). É muito solúvel em água e leite, podendo, em casos de lactantes, afetar a função tireoidiana do bebê”, diz Patrícia Silva.
Como evitar: Uma forma de evitar a água com perclorato seria optar por filtros de osmose reversa.
2. Lítio
Metal que se oxida rapidamente no ar e nas águas, ligas metálicas, baterias e também é utilizado no tratamento de transtornos bipolares. “Pode causar hipotireoidismo (diminui a formação dos hormônios tireoidianos), alterações em paratireoide e diabetes insipidus”, diz a endocrinologista Patrícia.
Como evitar: Nunca tome medicamentos sem orientação médica. A substância presente neles, se ingerida sem necessidade e de forma irregular, pode ser fatal.
3. Dioxinas
São subprodutos não intencionais de vários processos industriais. “Devido à grande facilidade de se espalharem pela atmosfera, águas e rios, agora estão difusamente presentes no globo. Levam de anos a séculos para serem degradadas e podem ser recicladas no meio ambiente”, diz Patrícia Silva.
De acordo com a endocrinologista, a dioxina mais potente é a 2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-dioxina (TCDD). “Os seres humanos são expostos às dioxinas por via alimentar, através de carnes, peixes e lacticínios. A Agência Internacional para Pesquisa do Câncer classifica a TCDD com um conhecido carcinogênico humano, relacionado a todos os tipos de câncer, sendo um carcinogênico multissítio. Há estudos que a correlacionam ainda com endometriose”, acrescenta e endocrinologista.
Como evitar: Uma forma de evitá-las seria reduzir o consumo de produtos de origem animal, que são mais propícios a serem contaminados pela dioxina nas indústrias.
4. Atrazina
Segundo Patrícia Silva, o pesticida químico atrazina é encontrado na água e nos alimentos, e está relacionado ao aumento da incidência de obesidade em crianças. Além disso, há estudos que o associam à síndrome de Parkinson.
Como evitar: Consumir mais alimentos orgânicos e comprar um filtro de água que remova a atrazina são algumas maneiras de evitá-la.
5. Ftalatos
“Produto difuso no planeta, os ftalatos são usados na manufatura de plásticos vinis flexíveis. A exposição humana se dá pela ingestão, inalação, pela pele. Há estudos mostrando associação com menopausa precoce por mecanismos ainda incertos. Há outras evidências de alteração qualidade do sêmen”, explica a endocrinologista Patrícia.
Como evitar: Para tentar evitá-lo, uma dica seria diminuir o contato com recipientes plásticos, brinquedos e produtos de higiene pessoal que contenham ftalatos.
6. Bisfenol A (BPA)
De acordo com Patrícia Silva, Bisfenol A é uma substância utilizada para fazer policarbonato – que dá origem ao plástico endurecido, transparente -, sendo utilizada na confecção de mamadeiras, garrafas plásticas, copos para bebês e produtos plásticos variados. “Também está presente em resina epóxi que reveste latas e embalagens de alimentos, para aumentar a conservação, e em selantes dentais”, diz a endocrinologista.
O BPA tem estrutura semelhante ao estrogênio (hormônio feminino) e pode reprogramar as células e causar danos à saúde. “Estudos em humanos correlacionam níveis sanguíneos elevados de BPA à obesidade, problemas de tireoide, infertilidade, asma, doenças cardíacas e neurológicas. Já estudos em animais mostram que o BPA pode causar câncer”, diz Patrícia.
A endocrinologista Cristiane Kochi destaca que, recentemente, a Anvisa proibiu no Brasil o uso de mamadeiras com BPA. “Importante ação para reduzir a exposição de crianças a essa substância”, considera.
Em 2010, a SBEM-SP lançou a campanha “Diga não ao Bisfenol A, a vida não tem um plano B” para que a substância fosse banida de produtos infantis e embalagens de alimentos. As orientações para evitar a substância são:
Use mamadeiras e utensílios de vidro ou BPA Free para os bebês;
Jamais esquente no micro-ondas bebidas e alimentos acondicionados no plástico. O bisfenol A é liberado em maiores quantidades quando o plástico é aquecido;
Evite levar ao freezer alimentos e bebidas acondicionadas no plástico. A liberação do composto também é mais intenso quando há um resfriamento do plástico;
Evite pratos, copos e outros utensílios de plástico. Opte pelo vidro, porcelana e aço inoxidável na hora de armazenar bebidas e alimentos;
Descarte utensílios de plástico lascados ou arranhados. Evite lavá-los com detergentes fortes ou colocá-los na máquina de lavar louças;
Caso utilize embalagens plásticas para acondicionar alimentos ou bebidas, evite aquelas que tenham os símbolos de reciclagem com números 3 e 7 no seu interior e na parte posterior da embalagem. Eles indicam que a embalagem contém ou pode conter o BPA na sua composição.
Patrícia Silva ressalta que, apesar da proibição das mamadeiras com BPA, feita pela Anvisa, é fundamental observar se outras embalagens plásticas não contêm a substância, ou seja, se são mesmo “BPA Free”.
A endocrinologista Cristiane Kochi destaca que várias sociedades médicas no mundo têm utilizado o princípio da precaução em relação aos desreguladores. “Ou seja, há uma preocupação com relação aos potenciais efeitos deletérios em nosso organismo, mas ainda sem comprovação científica. Seria importante, portanto, tentar reduzir a exposição a essas substâncias, especialmente de nossas crianças”, finaliza.
Dessa forma, todo mundo já pode começar a fazer a sua parte, evitando, pelo menos, o contato de crianças com o BPA. Além disso, é interessante conversar com seu médico de confiança a respeito dessas substâncias e seguir possíveis orientações para evitar a exposição a elas.

Véi... Se mata véi!


Igualzinho véi! IgualzimM!

A Rússia já quis derreter o Ártico

O que você faria se estivesse no comando do maior país do mundo e tivesse algumas armas nucleares reservadas durante a Guerra Fria? Enquanto os EUA arquitetavam a criação do Projeto Plowshare, que visava usar explosivos nucleares para fazer túneis e escavações, a então União Soviética queria ousar um pouquinho mais.

O pesquisador Derek Mead, diretor da revista Motherboard, resolveu revirar a história da União Soviética na Guerra Fria e descobriu um plano mais do que bizarro: parece que os soviéticos tinham intenções de usar suas armas nucleares para derreter a região ártica, a fim de tornar o frio um pouco menos cruel no território russo.
Dificuldades
De acordo com Mead, apesar de ter o maior território do planeta, a Rússia encontrava dificuldades para tirar proveito dele. Além disso, o país já estava gastando uma quantidade imensa de dinheiro para lidar com os problemas relacionados ao gelo. Um dos meios de melhorar a atividade econômica da terra da vodca era explorar as muitas fontes de petróleo presentes no Ártico e na Sibéria, o que era muito difícil devido ao frio extremo e às geleiras.
ideia era explorar o petróleo, ultrapassar a economia dos EUA e, claro, derreter a Sibéria. O plano era ingênuo em suas ambições, mas extremamente perigoso, considerando que a ferramenta utilizada seria nuclear. A ideia era construir um imenso dique que começaria na Rússia e terminaria no Alasca (!).
EUA
Em suas cabeças perigosamente inocentes, os russos acreditavam que dessa maneira conseguiriam redirecionar a Corrente do Golfo no Oceano Atlântico, o que traria as águas quentes da Flórida para a Europa. Essas águas, por serem salgadas, iriam acabar com o frio no Ártico.
A grande questão do plano não era nem a sua provável inviabilidade, mas o descontrole que uma atitude tão grande quanto essa provocaria em nosso planeta inteiro. O mais surpreendente é que os EUA quase aderiram à ideia. O próprio John F. Kennedy, então senador norte-americano, declarou que valeria a pena explorar a ideia da barreira entre Sibéria e Alasca.

As 7 sentenças judiciais mais bizarras de todas


Não restam dúvidas de que quem comete um crime — seja ele de qual ordem que for — deve sim pagar por suas transgressões. No entanto, nem sempre as condenações se resumem em trancafiar os delinquentes na prisão, e as determinações dos juízes algumas vezes podem ser bem surpreendentes. O pessoal do site Oddee publicou uma curiosa lista com algumas das sentenças mais bizarras de todos os tempos, e você pode conferir sete delas a seguir:
 
1 – Atestado de idiotice
Shena Hardin, a meliante da foto, foi condenada a segurar um cartaz com os dizeres “Somente um idiota dirigiria pela calçada para evitar um ônibus escolar” (em tradução livre) por dois dias durante o horário de rush em uma movimentada esquina de Cleveland, nos EUA.
 
2 – Pena bíblica
 

Cassandra Tolley, a delinquente acima, foi pega depois de ferir duas pessoas enquanto dirigia embriagada pela contramão de uma via na Carolina do Sul. Com um índice de álcool no sangue quatro vezes superior ao permitido pela lei norte-americana, além de condená-la a oito anos de prisão, o juiz que avaliou o caso sentenciou a bêbada a ler o livro de Jó, do Velho Testamento, e escrever um resumo.

3 – Vá trabalhar, vagabundo!
 
Um rapaz espanhol — de 25 anos! — entrou com um processo contra os pais depois que os dois decidiram suspender a mesada do vagabundo até que ele encontrasse um emprego. O jovem, formado em Direito (ainda por cima) exigia dos pais um repasse de 400 euros por mês (cerca de R$ 1.200), e o genial juiz responsável não só deu perda de caso ao cara de pau como decretou que ele saísse da casa dos pais em um prazo de 30 dias e procurasse o que fazer da vida.
 
4 – Natal xadrez
 
 Betina Young, uma malandra de Ohio, foi pega por fornecer carteiras de identidade e de motorista falsificadas a imigrantes ilegais. Mas, em vez de mandá-la para a prisão por 15 anos — pena prevista para esse tipo de crime nos EUA —, o juiz condenou que ela passe as festas de Natal dos próximos cinco anos atrás das grades, durante um período mínimo de três dias. O resto do ano ela fica livre, mas, se falhar em cumprir a sentença, será encarcerada pela pena total determinada pela lei.
 
5 – Corte de cabelo

Depois de atacar uma garotinha de três anos de idade e de cortar tufos de seus cabelos, uma delinquente juvenil de 13 anos de Utah, nos EUA, foi condenada a cumprir 276 horas de serviços comunitários, pagar uma indenização à família da vítima e passar 30 dias detida.

Entretanto, a mãe da “cabeleireira amadora” conseguiu reduzir o tempo de sentença da filha em 150 horas, depois que o juiz ordenou que os cabelos da agressora fossem cortados diante do júri — após o comprimento ter sido estabelecido pela mãe da menina que sofreu o ataque.
 
6 – Overdose musical
Se você é daqueles que circulam por aí exibindo o “poder” do som do carro, cuidado! Um rapaz nos EUA foi condenado a pagar uma multa de US$ 150 (pouco mais de R$ 330) por ouvir rap alto demais. Mas o juiz decidiu reduzir o montante para US$ 35 (ou cerca de R$ 80) depois de sentenciá-lo a passar 20 horas ouvindo Chopin, Bach e Beethoven, para que o jovem aprendesse como alguém se sente ao ser obrigado a escutar algo que não gosta. E sabe da melhor? O condenado não conseguiu cumprir a pena!
 
7 – Dez anos de... Igreja

Dirigir sob a influência do álcool é um crime muito sério e especialmente grave quando acaba com a morte de alguém. Mas será que mandar os condenados à prisão resolve o problema? Um juiz de Oklahoma, nos EUA, determinou uma pena alternativa para Tyler Alred, de 17 anos, condenado por homicídio culposo por provocar a morte de um amigo durante um acidente enquanto dirigia embriagado.

Em vez de ser mandado para a prisão, Alred foi condenado a ir à igreja semanalmente durante os próximos dez anos. Além disso, o rapaz terá que terminar os estudos, se submeter a exames para detectar a presença de drogas, álcool e nicotina no organismo durante um ano, participar de comitês de apoio a vítimas de acidentes de trânsito e usar um bracelete que acusa o consumo de substâncias ilegais.
Fonte: Mega Curioso

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