Mais de 50 milhões de pessoas morrem anualmente no planeta – número maior que a população inteira do estado de São Paulo.
Fazer esta conta pode parecer algo um tanto mórbido mas, segundo a Organização
Mundial de Saúde, saber quantas pessoas morrem a cada ano e a causa
destas fatalidades é fundamental para identificar problemas e
implementar políticas públicas de saúde eficazes. E campanhas contra o
cigarro parecem ser prioridade: segundo o último relatório da OMS,
publicado em 2012 e baseado em dados de 2008, o cigarro está ligado a
três das doenças mais fatais e é responsável pela morte de 1 em cada 10
adultos mundo afora. De que mais as pessoas tem morrido? Confira as 9
doenças que mais matam no mundo:
Uma doença, normalmente causada por uma aterosclerose coronariana, em
que se verifica isquemia do miocárdio. Não entendeu nada? Calma, a gente
explica. A cardiopatia isquêmica acontece quando alguma coisa atrapalha
a irrigação do coração (que, além de bombear sangue para o resto do
corpo, também é movido a sangue!). Isso rola quando placas de gordura,
colesterol, cálcio ou colágeno se acumulam nas artérias, dificultam a
circulação do sangue e atrapalham o ritmo do músculo mais importante do
seu corpo. Coração parou, suas células começam logo a morrer. O risco da
doença aumenta com a idade, mas também pode ser agravada por tabagismo,
consumo de carne vermelha, diabetes e hipertensão arterial.
O derrame – nome popular do acidente vascular cerebral (AVC) ou acidente
vascular encefálico (AVE) – é provocado pelo entupimento ou rompimento
de vasos sanguíneos cerebrais. Idade avançada, hipertensão arterial
(pressão alta), colesterol elevado, tabagismo e diabetes são alguns dos
principais fatores de risco. Fique atento aos sintomas: quanto mais
rápido o atendimento, maiores as chances de sobrevivência.
Traqueia, pulmões, brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares compõem
as vias aéreas inferiores, parte do aparelho respiratório também chamada
de trato respiratório inferior. Infecções nessa região geralmente são
causadas pelo mal funcionamento dos cílios que revestem a traqueia – é
graças ao movimento deles que a sujeira que inalamos ao respirar é
varrida para fora através da tosse. A pneumonia, doença inflamatória no
pulmão, também se enquadra nesta “doença mortal”.
Falta de ar, fadiga muscular, insuficiência respiratória. Estes são
alguns dos sintomas das Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas (DPOC),
que incluem a enfisema e a bronquite crônica. Geralmente provocadas por
tabagismo, exposição passiva ao fumo, exposição à poeira, poluição
ambiental ou fatores genéticos, as DPOC destroem os alvéolos e
comprometem o funcionamento do pulmão. Está na hora de rever a qualidade
do ar que você respira.
Uma “simples” diarreia pode ser mortal. Podendo ser causada por doenças
inflamatórias intestinais, efeitos colaterais ao uso de medicamentos,
infecções (por vírus, bactérias ou parasitas) e alergias, a diarreia
leva à perda de grandes quantidades de água e sais minerais, o que pode
desencadear quadros de desidratação grave.
Responsável por tirar mais de 25 milhões de vidas ao longo das últimas
três décadas, a doença continua a ser uma grande preocupação global. O
Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) atinge o sistema imunológico e
enfraquece a defesa contra infecções e alguns tipos de câncer. À medida
que o vírus destrói e prejudica a função de células do sistema
imunológico, os indivíduos infectados tornam-se gradualmente incapazes
de combater infecções. O estágio mais avançado da infecção pelo HIV é a
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, a AIDS, que pode levar entre 2 a
15 anos para se desenvolver, dependendo do indivíduo. Apesar de ainda
não ter cura, o tratamento com medicamentos anti-retrovirais consegue
controlar o vírus.
O cigarro ataca novamente: a causa mais comum deste tipo de câncer é a
exposição prolongada à fumaça do cigarro. Um dos motivos de ser tão
mortal é provavelmente seu difícil diagnóstico – o câncer no pulmão, o
mais comum no Brasil, costuma ser descoberto em estágios avançados, o
que faz o índice de mortalidade chegar a 86%.
Causada pelo Mycobacterium tuberculosis (ou bacilo de koch), a
tuberculose é uma das mais antigas doenças documentadas pela humanidade,
e foi responsável por uma grande epidemia que matou 1 bilhão de pessoas
entre 1850 e 1950. Altamente contagiosa e transmitida de pessoa para
pessoa através das vias respiratórias, a “peste cinzenta” pode ser
tratada através do uso de antibióticos, que curam o paciente em até seis
meses. Apesar disso, a tuberculose continua sendo uma das doenças que
mais causa mortes no mundo.
A glicose é uma importante fonte de energia para o organismo. Em
excesso, no entanto, pode causar uma série de complicações – incluindo
ataques cardíacos, derrames cerebrais, cegueira, hipertensão arterial e
insuficiência renal, como aponta a American Diabetes Association. Por
isso é tão importante seguir um tratamento regular para a diabetes,
doença que provoca o aumento anormal do açúcar no sangue.
Bônus:
Os acidentes rodoviários ocupam o décimo lugar no ranking das principais causas de morte no mundo. Anualmente, são registradas cerca de 1,21 milhões de mortes no trânsito, o que representa 2,1% do total de falecimentos. Além disso, a cada ano, cerca de 50 milhões de pessoas sofrem acidentes não-fatais nas estradas.
Fonte: SuperAbril.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário