Governo tenta acobertar risco de racionamento

Declarações oficiais não são suficientes para esconder o cenário crítico nos reservatórios - o que também deve elevar o custo da tarifa

 

 Enquanto o sistema elétrico nacional caminha para uma situação de incerteza que pode levar a um racionamento, o governo se apresenta dividido sobre o cenário real. De um lado, declarações oficiais tentam mostrar que o risco não existe - como garantiram o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e o secretário-executivo da pasta, Márcio Zimmermann, nestas segunda e terça-feiras. De outro, as avaliações técnicas apontam para um cenário de insegurança, que agora depende mais das chuvas do que da ação do governo. O tema desencadeou preocupação no Executivo, especialmente no Planalto - fazendo, inclusive, com que a presidente Dilma Rousseff antecipasse o fim de suas férias e voltasse a Brasília para uma reunião de emergência na quarta-feira.
A presidente, que também foi ministra de Minas e Energia no governo Lula, costuma demonstrar irritação quando questionada sobre o risco de apagão. Na sua avaliação, 'apagão' é um racionamento generalizado, como o adotado em 2001 pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Ela não admite que o termo seja aplicado a sua gestão - da mesma forma que não pronuncia a palavra privatização para nomear os inúmeros pacotes que divulgou ao longo do ano, concedendo à iniciativa privada a operação de diversos projetos de infraestrutura. Adriano Pires, sócio e diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), acredita que o jogo de palavras não passa de uma forma de maquiar o problema. "Estamos pendurados em variáveis imponderáveis, graças à falta de planejamento do governo", diz o consultor. Segundo Pires, a situação de dependência das chuvas, pleno funcionamento das usinas térmicas, abastecimento constante das usinas e controle do consumo é insustentável. “Estamos na antessala do racionamento”, resume.

Fonte: Veja


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Opinião:  A pouco tempo eu estava discutindo isso com uma pessoa no Facebook. Como podemos diminuir a conta de energia com tantos problemas no setor elétrico brasileiro? 
Além dos problemas atuais, como apagões na região nordeste, como será que as usinas lidarão com o aumento da demanda por energia? Pois, com o preço mais baixo, o consumo de energia aumentará.

NÃO É A HORA DE ABAIXAR A CONTA DE LUZ. 

Sei que haveriam muitos beneficios na geração de emprego bem como o crescimento da industria brasileira, mas não acho que o setor elétrico, em especial as linhas de transmissões, estejam preparados sequer pro nível de consumo atual, quem dera um aumento da demanda.

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